É lindo, é emocionante, da vontade de morder uma fada
Com alma de jogo independente a Ubisoft surpreende, e muito,
com child of light, saciando minha vontade de jogar algo diferente dos tais
blockbusters . Difícil de não elogiar esse jogo que se anunciou com uma
expectativa e conseguiu cumprir outras. O jogo te faz viver a aventura de
Aurora no mundo de Lemúria, talvez não seja agora o momento de fazer um review
do jogo, pois se trata de um jogo “velho”.
Na febre dos jogos indies uma grande empresa como a Ubisoft
apostou num jogo mais despretensioso e inovador conseguiu chamar e muito minha
atenção. Já faz um tempo que comecei a consumir jogos indies, no começo pela
nostalgia do 16-bit, depois por muito de eles trazerem com mecânicas simples
quebra-cabeças desafiadores, destaco Limbo. Além destes fatores já citados a
arte e os conceitos fazem com que pessoas, como eu queira consumir este tipo de
jogo.
Não sou dos maiores fãs de RPG por turno, mesmo assim esse
foi um dos fatores anunciados que me chamaram a atenção para adquirir essa
maravilha, pela nostalgia daqueles jogos por turno, meu maior medo era de
gastar dinheiro e acabar enjoando por causas lutas fazendo com que evitasses
confrontos e desejasse encontrar os boss logo. Porém é completamente o
contrário e surpreendente que um personagem como Igniculus, o vaga-lume, exerce
uma dinâmica com suas funções nas lutas que vez ou outra me fez ignorar a barra
de tempo e posição dos adversários. Lógico que não é só este personagem para
deixar você com a vontade de destruir todo mundo no mapa, as skills de cada
personagem te induzem a ser estratégico em cada rodada.
Por falar em personagens o ponto chave, para mim, é a muita
explorada Aurora e o pouco desenvolvimento dos secundários. Sim, é um ponto
forte já que o roteiro te leva tão adentro da história que as dúvidas
levantadas dos seus companheiros a deixa mais real a vivencia no mundo de
Lemúria pelos olhos da nossa princesa. E como um bom rpg o mapa, no começo
confuso e depois ficamos receosos por andar demais e deixar algum item para
trás, mesmo os bem intuitivos caminhos montados pelo mapa.
Para fechar não há como deixar de comentar sobre a arte do
jogo inteiro, gráficos lindos, utilização inteligentes das cores, todos os
jogos devem utilizar sempre desses recursos, e as sombras, principalmente nos
pontos de clímax do jogo. Trilha sonora não me parece o destaque essencial no
jogo, ela cumpre bem seu dever tanto como bg como para alguns momentos de
destaques. Bom, o jogo é tão bem encaixadinho em todos os elementos, que não te
faz ter uma experiência tão incrível, como Journey, mas deixa aquela sensação
de quero jogar mais quando desliga o console. Ahhh... eu até gostaria de
discorrer mais sobre a dublagem, só que cada um com sua opinião, só tenho a
dizer que no inicio ouvir aqueles poemas muito bem contados é de emocionar.
Analise : Hugo Bueno (Guaxininja)
Amante de games, melância e comunicação, apesar de não saber se comunicar.